terça-feira, 3 de agosto de 2010

Poética - Vinícius de Moraes

De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

 
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.

 
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem

 
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
- Meu tempo é quando

3 comentários:

  1. Este é um dos poemas que, a meu ver, marca profundamente a auto-compreensão que Vinícius tem de sua própria existência.

    ResponderExcluir
  2. EStamos contigo na poesia, na arte e na teologia.
    Afinal, como diria Nietzsche, nao acreditamos em um deus que não possa dançar.
    A poesia liberta e nos enleva, porque Deus é, acima de tudo Ar-Tesão

    rev. calvani e ingrit

    ResponderExcluir
  3. olá amigos Rev. Calvani e Ingrit, paz!
    agradeço por comentarem blogg!
    vamos caminhar a libertação que a poesia e a arte podem proporcionar ao ser humano!
    um grande abraço!!!

    ResponderExcluir